Nota de Imprensa - Ilda Figueiredo questiona Comissão Europeia sobre ARA e SAPA - 7.11.2008

A Deputada do PCP no Parlamento Europeu e também Vereadora da CDU na Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia apresentou duas questões à Comissão Europeia, relativas a empresas multinacionais que deslocalizaram as suas instalações fabris de Gaia depois de receberem apoios comunitários, despedindo dezenas de trabalhadores naquele que é o Concelho com maior taxa de desemprego da Região Norte e dos mais elevados do país.

Apoios comunitários à multinacional ARA
Num contacto recente com trabalhadores da ex-Granit, em Pedroso, Vila Nova de Gaia, actual fábrica da multinacional de calçado, de origem alemã, ARA, tive conhecimento que há ameaças de despedimento, por mais uma deslocalização da produção. Registe-se que a referida multinacional já encerrou a sua fábrica em Avintes, também em Vila Nova de Gaia, tendo contribuído para o aumento do desemprego neste município, o qual é dos mais elevados do País.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe sobre os apoios que foram distribuídos à multinacional ARA em Portugal para as suas diversas fábricas e quais as respectivas condições, tendo em conta a defesa do emprego com direitos.


Apoios comunitários à SAPA
A multinacional SAPA, de origem sueca, do sector metalúrgico, que produz perfis de alumínio, tem uma fábrica em Avintes, Vila Nova de Gaia, onde empregava 140 trabalhadores. Recentemente, despediu 67 daqueles trabalhadores, deslocalizando a sua produção para outra fábrica do Grupo Sapa.
Estando em causa a defesa da produção e do emprego, solicito à Comissão Europeia que me informe dos fundos comunitários que foram atribuídos ao Grupo Sapa em Portugal, seja em Vila Nova de Gaia, seja no Cacém ou Águeda.

7.11.2008
CDU/Gaia
Gabinete de Imprensa